A história de ‘The Last of Us’ já era ótima, a série vem pra dobrar a aposta
Se tem algo que #TheLastOfUs fez na história dos #videogames, foi trazer uma camada extra de história pra experiência de passar tempo jogando e se divertindo.
Não é como se fosse o primeiro jogo a fazer isso, muitos outros trouxeram um storytelling intenso, bem criado e de imersão — como os que a Rockstar Games fez com GTA e Red Dead Redemption, só pra citar dois ótimos exemplos.
‘The Last Of Us’ te prende desde o começo e a coisa só vai escalonando, fase após fase. Detalhes após detalhes. Os dois capítulos são de fazer você largar o controle em alguns momentos pra pensar “o que acabou de acontecer?”, é outro padrão. De verdade.
Aí veio a adaptação pra #TV, cercada de expectativas e medos, afinal de contas, outras adaptações de jogos foram feitas e foram ruins. Será possível igualar a densidade do jogo pra outras audiências?
O começo está sendo promissor, os dois primeiros episódios seguiram bem a linha narrativa do jogo, adicionaram uns elementos interessantes, agradou gamers e espectadores que nunca tiveram contato com a história. Foi acima do esperado por conseguir fazer isso.
Aí veio o terceiro episódio, que conforme ia passando, deu a impressão de: “por qual motivo vão contar a história de um personagem tão secundário em um episódio inteiro?”
E os f’ilha das mãe’ fizeram um episódio magnífico. Maravilhoso. De uma delicadeza imensa. O Bill do jogo era só uma passagem onde Ellie e Joel aprendiam habilidades e recolhiam itens. Na TV não deixou de ser, mas trouxe humanidade. Trouxe uma mensagem de amor em meio ao caos. Emocionou onde se esperava apenas entreter. Trouxe beleza, uma estética irretocável de história e direção. Um episódio memorável, que se fosse seguir 100% à risca o que foi no Playstation, seria apenas razoável.
A história de #TLOUS já foi gigantesca pra quem viveu ela jogando.
Aparentemente será ainda maior pra quem vai vivê-la assistindo.
Que aula de storytelling, #roteiro e de adaptação.